Semestre dois!

    O mundo está doido, e é domingo!

    Em França o rio resolveu estacionar nas margens, numa tentativa, quiçá, de mudar o rumo da sua vida. O Louvre empacotou os seus tesouros e o Sena anseia novas rotas de leito.

    Em Lisboa as pessoas manifestam descontentamentos, palavras amargas, impensadas são vociferadas e arremessadas ao adversário como se de uma guerra civil se tratasse.

    Algures no Japão um pai e uma mãe, pasmo completo e incompreensível, resolvem castigar o seu pequeno filho deixando-o para apanhar um susto numa floresta repleta de selvagens ursos, sim, daqueles dos filmes.

    Em Portugal o tempo não estabiliza e a Vera, prima do Verão, não se quis instalar por cá. Todos anseiam que esse, o estio, cá chegue e alegre os dias. E nas águas que são nossas, sim no mar que nos banha, não podemos pescar a sardinha que lá se reproduz, há cotas para isso. Sim, deve ser para o peixe se possa reproduzir, mas parece que nem aquilo que é nosso se pode comer por cá…

    Lá longe o zika não dá tréguas. Mosquitinho mínimo a enfrentar exércitos munidos de inseticida e a reproduzir-se livremente em terras húmidas.

    E perto ou longe gente sorri de felicidade, gente chora por isto, aquilo, nada ou tudo e pelo ar há sons de festa, de portas abertas ou fechadas, coloridas, diferentes, alternativas.

    Aqui… aqui luta-se para terminar de corrigir aquela turma de testes que ficou, combate-se a necessidade de parar de colocar caracteres vermelhos nas costumeiras folhas brancas e azuis, porque já se está com a mente cansada, com o pensamento no que ainda ai vem. Amanhã tudo será entregue e a semana será de atividades e despedidas dos meninos… Venha dai o resto do fim do ano letivo e tudo o que a seguir se segue, na próxima metade de 2016, relativamente aziago até ao momento!